O sangue do pacto

O sangue do pacto, do unigênito Filho de Deus, o qual pode derrubar a barreira entre nós e Deus. Tomemos a sério o pacto do nosso Deus. Obedeçamos a seus mandamentos no Novo Testamento. Creiamos que o sangue de Cristo, na verdade, é suficiente para perdoar nossos pecados.

O sangue. O sangue de um homem perfeito. O sangue do Filho de Deus feito carne. O sangue que satisfez Deus. O sangue que confirmou o pacto entre Deus e o homem. O sangue que serviu de sinal para este pacto. É incrível que Deus ficasse satisfeito com o sangue derramado do filho do homem! Que benefício traz o sangue de Jesus para a humanidade? Será possível que Deus e o homem tenham entrado num acordo eterno? E que acontecerá se formos infiéis a este acordo? Jesus Cristo nos dá as respostas a estas perguntas. Ele é o único “Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos” (1 Timóteo 2:5-6).

O que é um pacto?

Um pacto é um convênio ou um acordo entre duas ou mais pessoas. Por exemplo, lembro-me bem do dia em que minha esposa e eu nos casamos. Durante nosso namoro, dedicamos muito tempo dialogando sobre os compromissos do matrimônio. Pouco tempo depois, pedi-lhe em casamento e ela assumiu esse pacto comigo. Finalmente, chegou a data estabelecida para o casamento. Em pé diante de Deus e de muitas testemunhas, confirmamos nosso pacto. O pastor uniu nossas mãos como sinal do nosso acordo. Agora, só a morte poderá dissolvê-lo.

Pactos do Antiguo Testamento

Desde os primeiros dias da criação, Deus procurou abençoar o homem e ter comunhão com ele. Para isto, era-lhe necessário fazer um acordo com ele. Por isso, Deus costumava fazer pactos, os quais consistiam em abençoar o homem com a condição que este obedecesse a seus mandamentos para sempre. Deus estabelecia um sinal para confirmar seus pactos com o homem. Fê-lo com Noé e, como sinal, colocou um arco-íris nas nuvens (leia Gênesis 9:9-17). Também com Abraão e, como sinal, pediu-lhe que circuncidasse todos os varões de sua casa (leia Gênesis 17:1-10). Fez um pacto com o povo de Israel e, como sinal, ordenou-lhes que aspergissem o sangue de animais sobre o povo. Em Êxodo, capítulos 20 a 23, lemos sobre muitos mandamentos que Deus deu a Israel. Depois, no capítulo 24, versículo 8 diz:

Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras.”

Estes sinais tinham um propósito muito importante no plano de Deus. Alce seus olhos ao céu e olhe para o arco-íris. Deus, também, está olhando para ele. Lá, os olhos de Deus e seu povo contemplam-no de comum acordo. Deus se lembra de sua promessa feita a Noé (leia Gênesis 9:14-16). A mesma coisa acontecia outrora com a circuncisão e o sangue aspergido. Deus almeja muito ter este tipo de companheirismo como homem!

Porém, os pactos fracassaram sempre. Por quê? Por acaso Deus era infiel? “De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso...” (Romanos 3:4). O problema era o homem que sempre quebrantava o pacto. Deus fez um pacto com Noé, mas seus descendentes esqueceram-se dele e fizeram a torre de Babel. Deus fez um pacto com Abraão, mas seus descendentes violaram as condições e deixaram de circuncidar seus filhos. Deus fez um pacto com Israel, mas eles nunca conseguiram cumpri-lo. Deus era o único que o honrava.

Por que os homens não podiam cumprir com os pactos de Deus? Porque esses sinais nunca podiam aperfeiçoá-los (leia Hebreus 10.1). Antes, “...Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.” (Hebreus 10:3-4). Acontece que o homem e Deus olhavam para o sangue aspergido e lembravam novamente que o homem é incapaz de guardar o pacto de seu Deus.

O Novo Pacto

Finalmente, Deus estava pronto para oferecer seu último pacto ao homem. Era o plano perfeito, concebido antes da fundação do mundo. Deus mesmo veio e habitou entre os homens. Ensinou-nos seu pacto, o Novo Testamento. Há uma bela profecia em Jeremias 31:33- 34, que o explica brevemente. Diz:

“...Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo... porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior ...”

Que promessas! O pacto de Deus em nosso coração; conhecer Deus pessoalmente. Ele se comprometeu a cumprir isto por nós.

Mas, ai de nós! Porque nenhum homem jamais pôde cumprir com sua parte do pacto. E para completar nossa calamidade, o castigo para a nossa infidelidade não é somente a morte física, é o castigo eterno no inferno.

Mas, escutemos a voz de Jesus na noite antes de sua crucifixão. Ao instituir a santa Ceia, disse:

Bebei dele todos [do cálice]; Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mateus 26:27-28).

Amado leitor, você pode avaliar a profundidade destas palavras? O sangue de Cristo é o sinal do novo pacto por meio do qual recebemos o perdão dos nossos pecados. Leia Hebreus 10:10, 14 e 19 e observe comigo o que significa o sangue de Cristo para nós. “Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo...”

Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.”

Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus...”.

Agora, por causa do sangue de Jesus, podemos terminar essa bela profecia de Jeremias:

“Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.”

E mais ainda. Pelo sangue de Jesus, Deus nos dá o poder para cumprir com seu pacto, coisa que nenhum outro pôde fazer. Hebreus 13:20-21 diz:

Ora, o Deus de paz... pelo sangue da aliança eterna... vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus.”

Estas promessas me lembram de uma cena que fez tremer a terra e escurecer o céu. Jesus, pendurado entre o céu e a terra, clamou: “Está consumado”. Poucos momentos depois, seu lado foi traspassado por uma lança, derramando sangue e água. Deus Pai viu esse sangue e ficou satisfeito (leia Isaías 53:11). O apóstolo João viu esse sangue e creu (leia João 19:34-35).

Nós também podemos olhar o sangue de Cristo pela fé. Somente desta maneira podemos entrar neste pacto com Deus e termos comunhão com ele. Se rejeitarmos o sangue de Cristo, daremos as costas ao único sacrifício pelos nossos pecados. Não há, nem nunca haverá outro meio para nos salvar.

Temos também um alerta muito séria na Bíblia. Deus diz em Hebreus 10:26-29:

“Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo... De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança...?”

O sangue do pacto, do unigênito Filho de Deus, o qual pode derrubar a barreira entre nós e Deus. O sangue, mediante o qual, podemos nos aproximar de Deus e que pode perdoar pecados. Você acha que Deus é injusto ao castigar aquele que rejeitar tão grande salvação?

Se o casamento é uma grande responsabilidade, quanto mais é se comprometer com Deus! Leia estes trechos bíblicos e medite naquilo que Deus pede de nós. Lucas 14:33; Lucas 9:23; Mateus 10:37- 38; Romanos 12:1.

Tomemos a sério o pacto do nosso Deus. Obedeçamos a seus mandamentos no Novo Testamento. Aceitemos, pela fé, as promessas de Deus. Creiamos que o sangue de Cristo, na verdade, é suficiente para perdoar nossos pecados.

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Pablo Schrock
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